Não alisa não

Vamos a uma futilidade. Há mais ou menos uma semana estou desesperada pela falta de algo que para mim é essencial: chapinha. Mas meu caro amigo, não pense que meu cabelo é extremamente ruim. É apenas uma questão de vaidade (ou não). Enfim… tal fato me levou a dar inúmeras ligações durante a semana para a minha querida amiguinha que me fez o favor de quebrá-la.
Hoje, finalmente, conseguimos horários em comum na agenda para fazermos a aquisição de uma nova prancha alisadora mega-ultra-potente. Fomos nós: eu, a amiga, a titia, mãe da amiga e o irmãozinho dela. Informações irrelevantes à parte, saímos andando por todas as lojas à procura de uma que fosse mais ou menos do mesmo preço e tivesse a mesma potência da minha. E encontramos em várias lojas diferentes (fato!).
Mas o que me fez nesta tarde belíssima de sábado, estar aqui escrevendo neste blog é o fato de que numa determinada loja (que papai sempre repudiou e eu não conseguia entender porque), víamos umas bem caras e pedimos outras mais baratas à vendedora, a fim de chegarmos ao preço da minha.
Nessa hora a vendedora nos reposnde: “É melhor você nem olhar essas aqui, porque prá alisar seu cabelo só dessa mais cara.”

Prefiro não publicar o que saiu da minha boca em resposta a tal AFIRMAÇÃO. Óbvio que comprei a chapinha do preço da minha, que sim, alisava meu cabelo e óbvio também que não foi na loja dela. Enfim… no fim da tarde, entrei numa loja de doces para acompanhar titia (mãe da Vi), e com quem eu me deparo? É amigos, com a própria. Engoli tudo o que queria falar prá ela naquela hora, levantei a cabeça e segui em frente. Quem perdeu a venda foi ela. Quem é sem futuro é ela, quem não faz sucesso é ela. Porque, com prancha de 40 ou de 400, sou sempre gata, já dela não posso dizer o mesmo. Fiquei sentida. Mas não perdi a classe. Ou perdi?

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